CONVERSÃO CRISTÃ!
“Entretanto, aprendi a perdoar.”
Kim Phouc julgou que nunca mais seria atraente aos olhos de um homem por causa da extensão das queimaduras nos ombros, nos braços e nas costas, mas hoje em dia é casada e mãe de dois filhos.
Fez as pazes com o mundo. Sempre recusou que a sua história e a foto fossem usadas para fins de propaganda política, tanto por vietnamitas como por americanos.
«Eu fui uma vítima da guerra, fui uma vítima de muitas coisas.»
A conversão ao “Cristianismo”, afirma, ajudou-a a resolver os fantasmas do passado.
“Penso que consegui uma vitória, pois, entretanto, aprendi a perdoar."
8 de Junho de 1972. Um avião da Força Aérea Vietnamita bombardeia Trang Bang, uma população sul-vietnamita situada a 38 quilómetros de Saigon. Centenas de homens, mulheres e crianças morrem em consequência desse bombardeamento com napalm.
NAPLAN – Bomba Incendiária - Efeitos queimaduras mortais!
Kim diz: que, ao olhar para a foto, sente-se ainda como:
«se tudo aquilo tivesse sucedido ontem».
Menina de 9 anos fugindo do horror do napalm.
Caminhando na mesma estrada, os soldados parecem indiferentes ao sofrimento das crianças, o que torna a foto ainda mais reveladora de como a guerra também é capaz de despedaçar um ser humano por dentro.
Kim fugiu do Vietname e refugiou-se no Canadá, onde vive hoje.
Fundou a Kim Foundation, uma organização sem fins lucrativos que se dedica a ajudar crianças vítimas de guerra. É Embaixadora da UNESCO e a sua missão é levar uma mensagem de paz ao mundo.
Só 28 anos depois do dia em que a fotografia foi tirada o mundo soube do papel do fotógrafo.
E foi a própria Kim Phouc quem o revelou, quando finalmente conseguiu o reencontrar em Londres, durante uma audiência com a Rainha. Abraçando-o, apresentou-o como:
«O homem que salvou a minha vida».
«Nik Tut - O fotógrafo».
Nic sabia que as fotos que tirara eram importantes e deviam ser enviadas o mais rápido possível! Mas diante do sofrimento da menina decide tentar salvar sua vida, levando-a ao hospital de carro, junto com o irmão, um tio e uma tia.
A menina diz sentia-se a morrer, e grita de dores até desmaiar!
No hospital a regra ali é a seguinte: tratar primeiro os doentes que os médicos consideram ter hipótese de sobreviver.
Deixar os casos mais graves para depois. A menina faz parte deste último grupo. O fotógrafo demasiado envolvido com o drama e recusa abandoná-la a uma morte certa. Conta aos médicos o drama que presenciou, diz-lhes que o rosto da menina que eles não querem tratar estará nos principais jornais em todo o mundo. Acaba por convencê-los. Só quando se certifica de que a criança entrou na sala de operações é que abandona o hospital para enviar as fotos.
Kim Phouc ficou internada no hospital 14 meses e fez 17 operações ao todo. O fotógrafo foi sempre visitá-la.
Nic contou tudo o que se passou, excepto a parte em que, com seu carro, levou-a, e procurou salvar a vida de uma menina. Só 28 anos depois do dia em que a fotografia foi tirada o mundo soube do papel do fotógrafo. E foi a própria Kim Phouc quem o revelou, quando finalmente, conseguiu o reencontrar em Londres, durante uma audiência com a Rainha.
“Penso que consegui uma vitória, pois, entretanto, aprendi a perdoar."
Kim Foundation, uma organização sem fins lucrativos que se dedica a ajudar crianças vítimas de guerra
EXEMPLOS DE VIDA!
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